quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Diário de Verão [2]


A família inteira reunida para o almoço, e então, minha mãe, meus irmãos e eu fomos de carro até uma farmácia perto de casa, comprar protetores solares e outras coisas que havíamos esquecido e em seguida voltamos para casa. Passamos pelo mercado para comprar crédito para o meu celular, pois ficar longe totalmente do meu namorado era insuportável. Tudo o que eu fazia, era pegar o meu notebook e ficar procurando uma rede sem fio pela casa, para que eu pudesse ao menos ter algum contato com Alexandre, mas era impossível. Mandava várias mensagens o dia inteiro, mas nada adiantava. Eu começava a achar que algo muito estranho estava acontecendo, e eu tinha muito medo de saber o que. A noite do meu segundo dia de praia acabava de começar e eu não havia feito nada de produtivo, me faltava inspiração, me faltava alguém. Alguém que eu sabia muito bem quem. E foi então, que a saudade começou a apertar mais forte, todos já estavam dormindo na casa, eu era a única acordada. Estava sem noticias de Alexandre, meu coração apertava cada vez mais, e a única coisa que eu pude fazer, foi pegar o meu notebook e escrever. Escrever para que tentasse tirar da alma, a tamanha falta que ele me fazia. Como eu queria que ele estivesse aqui. E depois disso tudo acabei pegando no sono, acordando apenas no meio dia do outro dia, com meu pai me puxando da cama pelos pés, para irmos almoçar. O almoço era realmente uma das poucas coisas que me agradavam, na praia era tudo diferente, dava até vontade de comer. O dia estava completamente nublado, o dia estava perfeito. Após o almoço, ajudei minha mãe com a louça e fui me deitar, que era a única coisa que eu fazia bem. Uma meia hora depois abriu um lindo sol e meus pais vieram me acordar para ir à praia. Não entendo o que passa pela cabeça deles em achar que eu realmente levantaria da minha cama para ir até a praia. Não via graça nenhuma lá, eu estava sozinha, aquilo não fazia sentido nenhum, eu queria realmente era dormir muito, porque quanto mais eu dormisse mais rápido passaria esses dias, e mais rápido eu voltaria para casa.

domingo, 13 de fevereiro de 2011


As pessoas sempre falam que gatos tem sete vidas. E você, quantas vidas tem? Muitas pessoas ficam presas a vidas que na verdade não são feitas para elas. Elas acreditam que aquela foi a vida imposta a ela, e nada mudará. Mas a verdade é que cada um tem a vida que quer, e quantas vidas for possível. A minha vida pode começar e terminar quantas vezes eu achar necessário, e entre um espaço e outro, muita coisa realmente pode mudar. Muitas pessoas se esquecem que a vida só depende delas, a hora de terminar uma que já não é mais importante e começar uma que pode ser totalmente diferente. É só a pessoa querer e lutar para isso. Não me venham com essa história de que a nossa vida já foi escrita e que o destino não tem como mudar. A única certeza é a morte, o resto podemos mudar da forma que quisermos. Na vida teremos muitas escolhas e algumas podem mudar completamente uma pessoa. Não existe apenas uma vida para cada pessoa, porque as pessoas mudam. Mudam seus jeitos, seus pensamentos, elas mudam e fazem tudo mudarem. O jeito de ver a vida é que faz com que ela seja diferente. Não vale a pena achar que a tua história já foi escrita, isso é só uma desculpa para deixar o tempo correr sem se arriscar. E isso sinceramente, não é viver. Nós temos é que ultrapassar nossos limites, correr atrás e não ficarmos parados esperando o que nunca virá. A vida é tua, então viva! Esperar por um destino que na verdade nunca existiu, é perder um tempo em que poderia ter sido tudo diferente. Não espere as coisas acontecerem, faça com que elas aconteçam e então, elas realmente acontecerão.